No movimento de correspondência do Ultramar para a Metrópole, os aerogramas eram entregues nos respectivos Comandos ou em mão em qualquer estação dos CTT e no sentido inverso eram entregues nos CTT. Nos dois sentidos, o transporte era sempre efectuado por via aérea.Ao MNF foi concedida a responsabilidade da impressão e distribuição dos aerogramas militares isentos de franquia.Com o objectivo de satisfazer rapidamente, as necessidades dos militares expedicionários em papel de escrita isento de franquia, o MNF encomendou o fabrico de aerogramas a duas tipografias de Lisboa.Os primeiros aerogramas editados pelo MNF, foram impressos em papel azul pálido, fornecido pela Fábrica da Abelheira. A partir de Março de 1962, passaram também a ser impressos aerogramas em papel amarelo, e que eram destinados ao uso exclusivo no sentido Ultramar-Metrópole, enquanto que, os aerogramas impressos em papel azul, deveriam ser utilizados no sentido inverso, Metrópole- Ultramar.No entanto, devido à carência de aerogramas nem sempre esta regra era cumprida. No Continente, a aquisição dos aerogramas era feita ao preço unitário de 20 centavos. Os aerogramas podiam ser vendidos ao público na sede do Movimento Nacional Feminino, Rua Presidente Arriaga nº 6, 1º em Lisboa, nas Delegações Distritais e Concelhias do MNF, nas Juntas de Freguesia, no Serviço Nacional de Informação,nos Postos de Turismo do aeroporto e das estações marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde de Óbidos e em todas as Juntas e Comissões Municipais do Turismo do País.